Senhor!... Em Ti Confio!
Por Josefa Rosalía Luque Álvarez / Argentina 1893 - 1965
Senhor, em Ti Confio
Confio em Ti quando a dúvida desordenada
Como um dardo, me fere o coração,
E quando chega a tristeza gelada
Confio em Ti, Senhor!...
Quando as rosas do amor morrem
Açoitadas por forte vendaval,
Confio em Ti, Senhor, que se Tu quiseres
Elas reviverão!...
Os cactos silvestres da vida
Seus espinhos me cravam com furor,
E minha alma estremecida
Confia em Ti, Senhor!
Eu sei que em tua presença, toda amores
Nada falta ao veemente coração;
Frescura de água clara, luz e flores
Resplandecem em todo seu esplendor.
Eu bem sei que teu amor vigia atento
Sobre esta chispa que de Deus surgiu,
E é por isso que, em todos meus momentos,
Confio em Ti, Senhor!...
Ainda que em sombras de morte eu caminhe
Desfeita de cansaço e de pavor
Tu serás quem meus passos ilumine
E o que encha de paz meu coração!
Tu serás o que guie minhas andanças
Por todos os caminhos... Oh, Senhor!
Seja levando na alma a esperança
Ou a cruel e tenaz desolação.
Confio em Ti quando caminho às cegas
Entre areais que calcinam ao sol!...
Tu me dás, nas dunas ou nos pântanos,
De tuas águas o fresco alívio!
Confiarei em Ti ainda que sem pão nem teto
Me visse abandonada num ermo matagal!...
Porque do seco arroio o pedregoso leito
Converterás em pão!...
Até na entranha da rocha viva
Abrirás um refúgio para mim
E se vai meu barquinho à deriva,
Na espuma do mar me farás viver!
Dá-me Senhor que possa prometer-te
Esta firme confiança até morrer.
E que nada, na vida nem na morte,
Me separe deTi!
E que todas minhas grandes alegrias,
Assim como a mais íntima dor
Seja um hino de eternas harmonias
Derramado em tua honra, oh Senhor!
E que sejam minhas lágrimas qual pérolas
Que em amor se diluam junto a Ti...
E que possam tuas mãos recolhê-las
E por todos os mundos espargir!
Como um dardo, me fere o coração,
E quando chega a tristeza gelada
Confio em Ti, Senhor!...
Quando as rosas do amor morrem
Açoitadas por forte vendaval,
Confio em Ti, Senhor, que se Tu quiseres
Elas reviverão!...
Os cactos silvestres da vida
Seus espinhos me cravam com furor,
E minha alma estremecida
Confia em Ti, Senhor!
Eu sei que em tua presença, toda amores
Nada falta ao veemente coração;
Frescura de água clara, luz e flores
Resplandecem em todo seu esplendor.
Eu bem sei que teu amor vigia atento
Sobre esta chispa que de Deus surgiu,
E é por isso que, em todos meus momentos,
Confio em Ti, Senhor!...
Ainda que em sombras de morte eu caminhe
Desfeita de cansaço e de pavor
Tu serás quem meus passos ilumine
E o que encha de paz meu coração!
Tu serás o que guie minhas andanças
Por todos os caminhos... Oh, Senhor!
Seja levando na alma a esperança
Ou a cruel e tenaz desolação.
Confio em Ti quando caminho às cegas
Entre areais que calcinam ao sol!...
Tu me dás, nas dunas ou nos pântanos,
De tuas águas o fresco alívio!
Confiarei em Ti ainda que sem pão nem teto
Me visse abandonada num ermo matagal!...
Porque do seco arroio o pedregoso leito
Converterás em pão!...
Até na entranha da rocha viva
Abrirás um refúgio para mim
E se vai meu barquinho à deriva,
Na espuma do mar me farás viver!
Dá-me Senhor que possa prometer-te
Esta firme confiança até morrer.
E que nada, na vida nem na morte,
Me separe deTi!
E que todas minhas grandes alegrias,
Assim como a mais íntima dor
Seja um hino de eternas harmonias
Derramado em tua honra, oh Senhor!
E que sejam minhas lágrimas qual pérolas
Que em amor se diluam junto a Ti...
E que possam tuas mãos recolhê-las
E por todos os mundos espargir!
FIM
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