terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Louvor:Rendido Estou - Aline Barros e Fernandinho

Rendido Estou

 Aline Barros e Fernandinho (Legendado)-Extraordinário Amor de Deus  

Louvor: Te Conhecer - Toque No Altar


Te Conhecer 
Toque No Altar (Deus de Promessas Ao Vivo 2007) 

Louvor: Alfa e Ômega - Davi Sacer

Alfa e Ômega

Oh! oh! Alfa, Ômega, Cristo, Filho
Oh! oh! Vem, oh! oh! Vem, Oh! oh! Vem Senhor Jesus
Maranata, Cristo, Filho, Mestre
Oh! oh! Vem, oh! oh! Vem, Oh! oh! Vem Senhor Jesus

Tu És Bem-Vindo
Tu és bem-vindo entre nos
receba os louvores
Tu és bem-vindo entre nos
receba os louvores

Louvor: Te Amo, Jesus / Essência - Davi Sacer


Te Amo, Jesus
(No Caminho do Milagre 2011) - Davi Sacer
Em tua presença eu estou
Oh Deus, Venho render-me a Ti
Com Coração cheio de amor
Declaro o que Tu Tens feito a mim.

Mesmo sem merecer me amou
Na Cruz se entregou por mim
Do meu pecado me lavou
E com seu sangue me redimiu.

Confio em Ti Senhor com Todo o Meu Ser
E em Teu Nome ponho a minha esperança.

Te amo Jesus
E Não há para mim
Outro igual a Ti
Não ,Não, Não, Não Há...

Nem no mar, nem na terra, nem no céu
Não existe, outro igual a ti
Eu poderia procurar, mas não iria encontrar, Senhor
Outro igual a ti.


  

Essência - Davi Sacer/ Verônica Sacer

A cada passo que eu dou,
Em cada frase que eu falar,
Em cada música cantada,
Quero Te agradar, quero Te agradar,
Quero Te agradar Senhor....

Meu amor, Meu tudo,
Te adorar é o meu prazer,
Meu Senhor, Meu Dono,
A essência que me faz viver....

Só Tu És a minha canção....
Só Tu És a minha canção....




domingo, 29 de janeiro de 2012

Texto: Frases de Smith Wigglesworth


Smith Wigglesworth:

“Muitos são levados à nova vida através do Espírito de Deus e depois, como os gálatas, que corriam bem no início, tentam aperfeiçoar-se a si mesmos nos parâmetros do legalismo. São pessoas que dão meia-volta, deixando a vida no Espírito e vivendo uma vida natural. Deus não se agrada do homem que perdeu a visão. A única coisa a fazer é arrepender-se. Não tente encobrir nada. Se você tropeçou em algum ponto, confesse-o. E depois olhe para Deus a fim de que Ele o conduza a uma fé sólida na qual sua caminhada inteira será no Espírito”.

“Nunca olhe para trás se você deseja o poder de Deus em sua vida. Pois descobrirá que na medida em que se permite olhar para trás, você perde aquilo que Deus tem para você”.

“As pessoas não esperam ver sinais e maravilhas hoje como os discípulos viram no passado. Será que Deus mudou? Ou a nossa fé desbotou tanto que não esperamos as grandes obras que Jesus prometeu? Nós não devemos oscilar com as dificuldades. Nossa mensagem deve revivificar as alianças, e nada do que está na Palavra deve passar despercebido”.

“O poder do pentecostes da forma como aconteceu da primeira vez veio para libertar os homens. Deus quer que sejamos livres em todos os aspectos. O povo está cansado de imitações; ele quer coisas concretas; quer ver pessoas que possuam o Cristo vivo dentro de si e que sejam cheias do poder do Espírito Santo”.

“O clamor não surge a menos que ele esteja lá dentro. Tem que haver primeiro uma operação do poder de Deus. É Ele quem muda o coração e transforma a vida. E antes que haja alguma evidencia real, é necessário que haja o influxo da vida divina”.

“O homem de Deus não experimenta. Ele sabe, ou deveria saber, do poder do Senhor Jesus Cristo. Ele não é, ou não deve ser, movido pelas aparências, mas sim receber revelação divina do poder que há no Nome de Jesus e do poder do Seu sangue. Se nós exercitamos nossa fé no Senhor Jesus Cristo, Ele irá adiante e triunfará em glória sobre todos os poderes das trevas”.

“Deus nos escolheu para nos ajudar uns aos outros. Ousemos não ser autossuficientes. Ele nos conduz a uma posição onde nos submetemos uns aos outros. Se nos recusarmos a agir assim, nos desviaremos da Palavra de Deus e sairemos da posição de fé”.

“O poder de Deus é hoje exatamente o mesmo que foi antigamente. os homens precisam voltar aos princípios antigos, à fé de antigamente, à crença na Palavra de Deus e ao “Assim diz o Senhor”. O Espírito do Senhor está Se movendo nestes dias. Deus está voltando. Se querem ser abençoados, precisam aceitar tudo o que Deus diz”.

“”Queres ser curado?” É Jesus quem faz esta pergunta, Ele ouvirá e responderá”.

“Sempre que o poder de Deus estiver sendo manifestado haverá um protesto de hipócritas”.

“A fé é a porta aberta pela qual o Senhor vem. Não diga: “Eu fui curado pela fé”. A fé não salva. Deus salva através dessa porta aberta. A cura vem pelo mesmo processo. Você crê, e a virtude de Cristo opera. A cura é para a glória de Deus”.

“Para Deus não há nada impossível. Toda impossibilidade está em nós quando medimos Deus pelas limitações de nossa incredulidade.”

“”Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis”. Deseje Deus e você terá desejos a partir de Deu. Ele o atenderá na mesma proporção desses desejos quando, numa atitude de fé simples, você responder positivamente.”

“Você creu antes de ser salvo? Muita pessoas seriam salvas, mas elas querem sentir-se salvas primeiro. Nunca houve um homem ou uma mulher que se sentisse salvo antes de crer. O plano de Deus é sempre este: Se crerdes verás a glória de Deus. Creio que Deus quer conduzir-nos a uma posição definida de fé inabalável e de confiança nele.”

“Jesus usou a figura de uma montanha. Por que será que Ele diz “montanha”? Porque se a fé pode remover uma montanha, ela pode remover qualquer coisa. o plano de Deus é tão maravilhoso que se tão somente crermos, todas as coisas tornam-se possíveis.”

“Deus valorizou bem a sua Palavra. Ele a chama de: “FOGO”, “MARTELO”, “ESPADA”. Ora o fogo queima; Um golpe de martelo fere, esmaga; Um golpe de espada corta e provoca muita dor. Quando a Palavra de Deus é proclamada no poder e na unção do Espírito, serão exatamente estes resultados: queimará como fogo; despedaçará como um martelo; trespassará como uma espada. A dor espiritual e psíquica será tão severa e real como a dor física. Em caso contrário, há algo errado ou com a mensagem ou com o mensageiro”.

“Existem muitas igrejas onde jamais se faz o tipo de oração de At. 4:31. É uma igreja que não sabe orar e clamar, nunca será sacudida. Se você frequenta um lugar como esse, pode muito bem dizer: “Icabode – a glória do Senhor se retirou de sobre o átrio”. Somente quando os homens aprendem o segredo da oração e da adoração, é que Deus se aproxima. Quando todo o povo comparecer, orar e adorar como fizeram os primeiros discípulos, algo acontecerá. Os que estiverem presentes vão pegar fogo e querer voltar. Contudo, não terão nenhuma utilidade num lugar onde tudo é formal, seco e morto. Está na hora do povo de Deus aprender como clamar com fé enquanto contemplam o poder eterno de nosso Deus, para Quem é perfeitamente possível ressuscitar os mortos. Você deve aprender e se apropriar da vitória e gritar na cara do diabo: “Está feito”!. Não há ninguém que possa duvidar se aprende a clamar. Tudo será diferente e coisas tremendas acontecerão.”

“Você tem coragem de viver das promessas de Deus? Você crê mesmo em Deus? Você se aventura a permanecer firma no testemunho da Palavra? Qual testemunho? – Se creres, verás a glória de Deus. Você será peneirado como o trigo. Você será provado. Você será levado a situações nas quais será necessário confiar absolutamente em Deus. Não existe isso de alguém ser tentado além do que Deus permitir. A tentação virá, porém Deus estará contigo bem na hora para lhe dar o escape. E quando tiver sido provado, Ele fará você resplandecer como ouro. Toda provação tem a finalidade de levá-lo a uma posição mais elevada em Deus. A provação que testa sua fé o colocará num nível maior de certeza de que a fé divina se manifestará nas próximas provas. Nenhum homem tem capacidade para alcançar qualquer vitória, exceto pelo poder de Cristo ressuscitado. Você jamais será capaz de dizer: “Eu fiz isso ou aquilo por mim mesmo”. O seu desejo será glorificar a Deus em tudo. Se você está seguro da sua posição, se tem o Cristo vivo dentro de você, então conseguirá rir quando as coisas piorarem. Isso é sinal que Deus o tem alicerçado e fundamentado em Cristo, pois somente quando estamos cheios do Espírito Santo, é que nos tornamos firmes e inabaláveis. Deus nos guiará por casa passo na vida.”

Texto: A Vida escondida do grão de trigo - Jessie Penn-Lewis

A Vida escondida do grão de trigo



“Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” Col. 3:3

“Onde eu estiver, ali estará também o meu servo” João 12:26

“Onde eu estiver, eles… Comigo” João 17:24

Deus hoje está ensinando a muitos dos Seus filhos os mistérios do reino, como figuras da semente enterrada fora da vista, contudo vivendo com Cristo em Deus, no poder de uma vida indissolúvel. Somente na medida em que eles “odeiam” suas “próprias vidas”, a fim de ter parte na vida do Senhor, experimentam o “poder da era vindoura” e têm o penhor da sua herança, um punhado da mesma vida que deve pertencer-lhes em toda a sua plenitude, quando “o que é mortal” for “tragado pela vida”. Unidos a Cristo, escondidos em Deus, habitam na fonte de tudo o que é precioso e em intercessão junto ao Trono exercitam, mesmo agora, a “autoridade sobre as nações”, e o poder “sobre todo o poder do inimigo”, pois “da boca das crianças … suscitaste força … para fazeres emudecer o inimigo e o vingador”. Eles produzem “muito fruto” por suportar viver em escondida união com o Excelso Senhor. Escondem-se nEle enquanto, de acordo com Sua promessa, Ele vive neles e glorifica Seu Pai através deles, produzindo fruto que permanecerá e subsistirá à prova de fogo no julgamento.
Em Mateus 6, as características da vida escondida no aspecto da oração são desvendadas por Ele, que é a própria personificação de tudo o que ensina.
É oração sem pensar no que os outros pensam. (Mateus 6:5).
É oração a porta fechada com Deus, seja em particular ou em público, pois os escondidos de Deus estão na câmara interna de Sua Presença no momento em que se aproximam Dele, onde quer que seja, eles não vêem e ouvem mais ninguém além de Deus. (Mat. 6:6).
É oração não tanto de linguagem quanto de coração. Não precisam usar “vãs repetições”, pois se eles sabem que Ele ouve, sabem que têm suas petições colocadas diante dEle (Mat. 6:7).
É oração com certeza de resposta, pois falam a um Pai Que conhece suas necessidades, e, “quanto mais vosso Pai … dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mat. 6:8).
É oração precisa e objetiva, pois o Filho de Deus conheceu o coração de Seu Pai, e ensinou a Seus filhos quão poucas eram as palavras necessárias para se obter uma resposta, “Portanto, vós orareis assim” (Mat. 6:9).
É a oração de uma criança para um Pai, e em união com as outras crianças, “Pai Nosso… no céu” (Mat. 6:9).
É oração que põe por primeiro a glória e o reino de Deus, antes de todo interesse pessoal. “Santificado seja o Teu Nome, venha o Teu Reino” (Mat. 6:9-10).
É oração com uma vontade rendida à vontade de Deus, a ser feita neles tão implícita e rapidamente como é feita no céu (Mat. 6:10).
É oração, não por luxúrias, mas por necessidades. “O pão nosso de cada dia”, que significa uma vida de simplicidade, e contentamento com “nos dá hoje” (Mat. 6:11).
É oração no espírito de gratidão que perdoa, “assim como nós perdoamos nossos devedores”, portanto podemos pedir a Ele que perdoe nossas dívidas (Mat. 6:12).
É oração em consciente dependência do mantimento de Deus e no conhecimento das terríveis forças do mal e do maligno, ordenadas contra os filhos do Pai celestial no mundo pelos “dominadores deste mundo tenebroso” (Mat. 6:13).
Em resumo, a vida escondida é somente a vida de uma criancinha que vive na presença do seu Pai, desejando a vontade do seu Pai, dependendo da proteção do seu Pai contra todos os seus inimigos, mostrando o espírito do seu Pai a todos os que estão em redor.
Além disso, à alma que habita com Cristo em Deus é dado o ‘maná escondido’ para o sustento da vida interior. “Ao que vencer darei do maná escondido” (Apoc. 2:17). “Quem de Mim se alimenta, por Mim viverá” (João 6:57).
‘Sabedoria escondida’ que é retida pelo sábio. “A sabedoria de Deus… a sabedoria escondida… revelada… pelo Seu Espírito” (I Cor. 2:7-10).
“…Escondeste… aos sábios e entendidos, e as revelaste… aos pequeninos” (Mat. 11:25).
‘Riquezas escondidas’ somente adquiridas em tempos de provação. “Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas” (Is. 45:3).
“Conheço a tua … tribulação … mas tu és rico” (Ap. 2:9).
Alimentado com o maná escondido provido somente na mesa do Pai; ensinado com a sabedoria escondida que os príncipes deste mundo não conhecem; presenteado com a sabedoria escondida que só pode ser adquirida em tempos de provação e trevas, certamente é verdade que para aqueles que amam a Deus, “todas as coisas cooperam para o bem” (Rom. 8:28), mesmo para aqueles que Ele tem predestinado para serem conforme à imagem de Seu Filho, o primeiro dentre muitos irmãos.
Somente através das provações podemos entrar na profunda e plena vida em Deus. Somente podemos conhecer nosso Deus e Sua abundante graça quando Ele nos conduz por circunstâncias que são ‘bem além do limite possível’, como alguém disse uma vez. Cada ponto ‘ impossível ‘ simplesmente nos lança sobre o Deus em Quem estamos ocultos. “Profundo, habite profundo”, disse o profeta Ezequiel. Como poderemos a menos que não tenhamos outra fonte que não seja Deus, nem outro refúgio além Dele?
É habitando no profundo do coração do seu Deus que as almas refugiadas estão assim ‘escondidas’ das línguas acusadoras (Sal. 31:20); ‘escondidas’ no dia da adversidade (Sal. 27:5); ‘escondidas’ da tempestade (Is. 4:6); ‘escondidas’ no secreto da presença de Deus (Sal. 31:20); ‘escondidas’ na sombra de Suas asas (Sal. 17:8); ‘escondidas’, sim, escondidas atrás do Senhor (Sal. 91:1).
Tais passagens falam de uma vida ambientalizada pelo próprio Deus, pois “Nele vivemos e nos movemos e somos”. Finalmente, considerando o serviço externo desses escondidos, eles não ‘correm’ mais sem que sejam ‘enviados’, pois seu serviço – assim como sua vida – está mudado. Seu lugar agora é na mão de Deus. “Na sombra da Sua mão me cobriu; pôs-me como uma flecha polida, e me escondeu na Sua aljava” (Is. 49:2).
Assim, as almas que estão escondidas com Cristo em Deus estão sob Seu pleno controle. Ele as mantém por perto até que chegue o momento certo de as enviar avante como “flechas polidas”, silenciosas e certeiras. Quando Deus empunha a arma Ele acerta o alvo, pois conhece o ponto para o qual mirar no centro da Alma Humana.
Quando não estão em atividade são mantidas escondidas no Seu tremor, sempre prontas em Sua mão. Flechas polidas, ó, elas precisam de muita limpeza para remover sua aspereza, mas o Obreiro Mestre sabe como preparar Seus instrumentos para Seu uso.
As “flechas polidas” são guardadas para uma obra oculta, aguardando no santuário, adentrando no conselho de Deus, prontas a fazer Sua vontade.
“Verdadeiramente tu és o Deus misterioso” (Is. 45:15). “Ali está o esconderijo de Sua força” (Hab. 3:4), nos fala que a mais profunda obra de Deus é uma obra escondida. Ele está preparando um reino escondido, enquanto permite ao reino deste mundo subsistir até que tudo esteja pronto.
“Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído… ele esmiuçará e consumirá todos estes reinos” (Dan. 2:44).
Ele também está edificando um templo escondido, para a habitação de Deus pelo Espírito, e preparando uma Noiva escondida para compartilhar o trono de Seu Filho. Sim, nesta dispensação Ele continua sendo um Deus que Se oculta, e há o Seu poder escondido enquanto Ele silenciosamente opera Seus propósitos, até o dia em que “Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então seremos manifestados com Ele em glória” (Col 3:4).
“Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutáveis os Seus caminhos!” (Rom. 11:33).
“… Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, pois assim foi do Teu agrado” (Mat. 11:25-26).

 Jessie Penn-Lewis (1861-1927)
Fonte: Site Rei Eterno (http://reieterno.sites.uol.com.br)

Texto: Trechos do livro Manaciais do Deserto - Lettie Cowman


Link para ler on line: http://pt.scribd.com/doc/7456948/MANANCIAIS-NO-DESERTO-Lettie-B-Cowman


  
A HISTÓRIA DESTE LIVRO
(Prefácio das edições em inglês)

(...)
"Então vinha Satanás", tentando-nos a desanimar sob a pressão. Mas cada vez que a prova atingia o seu clímax, Deus nos iluminava algum velho texto, ou nos caía nas mãos um livro ou folheto que trazia justamente a mensagem necessária para o momento.
Um dia, enquanto andávamos pela praia, quase a imaginar se Deus havia se esquecido de ser misericordioso, vimos no chão um pequeno folheto. Dizia: "Do meio da tempestade Deus sorri para os seus filhos". E tivemos uma nova visão da sua face.
"Os seus melhores estimulantes são reservados para os nossos mais profundos desmaios." Por todos estes anos temos sido sustentados nos poderosos braços de amor, até chegarmos a amar o nosso deserto, por causa da sua amada presença conosco.
As nossas tribulações atraíram a nós centenas de corações aflitos, que procuramos confortar com "a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus". Durante um período de três anos passamos adiante estas mensagens diárias aos leitores de um jornal evangélico. O grande número de pedidos para que aparecessem compiladas num livro, levou-nos a publicar "Mananciais no Deserto". Este livro sai com a oração para que muitos peregrinos tristes e cansados possam beber em suas páginas e achar refrigério.

(a) Lettie B. Cowman
(...)" E havia maior largura... para cima, ... o templo tinha mais largura para cima. (Ez 41.7.)

Não devemos contentar-nos entre as brumas do vale, quando temos diante de nós o cimo do Tabor. O orvalho dos montes é refrescante, e é puro o ar das montanhas. Como é rica a visão dos que moram no alto, com as janelas dando para a Nova Jerusalém! Muitos santos contentam-se em viver como os mineiros nas minas de carvão,sem nunca ver o sol. Seu rosto está manchado de lágrimas, quando poderia estar ungido com óleo celeste.

Estou convencido de que muitos crentes definham em masmorras, quando podiam andar pelos terraços do palácio e avistar a boa terra e o Líbano! Crente, levante-se da condição em que está. Lance de si a inércia, a letargia, a frieza — o que quer que esteja interferindo em seu amor por Cristo. Seja Ele a fonte, o centro e a circunferência de todo o seu prazer. Não se contente mais com as suas exíguas conquistas. Aspire por uma vida mais plena, aspire por uma vida mais alta, aspire por uma vida mais nobre. Vá para cima. Vá para mais perto de Deus!" —Spurgeon.
(...)

Fé não é um sentido, nem vista, nem razão — é tomar a Deus na sua Palavra. — Evans


O começo da ansiedade é o fim da fé, e o começo da fé é o fim da ansiedade. —  Jorge Müller


Farei descer a chuva a seu tempo, serão chuvas de bênção. (Ez 34.26.)
Como está o tempo esta manhã em sua vida? É tempo de sequidão? Então é o tempo oportuno para chuvas. Tempo de ar pesado e nuvens negras? É o tempo para chuvas. Veja que a palavra está no plural: "Farei descer... chuvas de bênção" — Deus manda todo tipo de bênçãos. As bênçãos de Deus vêm todas juntas, como os elos numa corrente de ouro. Aquele que dá a graça da conversão dá também a graça do consolo. Ele enviará "chuvas de bênção", Ó planta crestada, olhe para cima e abra as suas folhas e flores à chuva do céu. — Spurgeon.

Daniel servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?(Dn 6.20.)

DEUS VIVO. Quantas vezes encontramos esta expressão na Escritura! E, no entanto, é justamente o que perdemos tão facilmente de vista. Sabemos que está escrito: Deus vivo, mas em nosso viver diário parece que nada perdemos de vista tão depressa como o fato de que Deus é o Deus vivo; é agora o mesmo que era há três ou quatro mil anos;tem para com os que O amam e servem o mesmo poder soberano, o mesmo amor salvador, que teve também no passado; e fará agora pelos Seus o que já fez há dois, três ou quatro mil anos — simplesmente porque é o Deus vivo, Aquele que não muda. Oh, como devemos confiar nEle, e em nossos momentos mais sombrios, nunca perder de vista que Ele ainda é e sempre será o Deus vivo!
Se andamos com Ele, olhamos para Ele e dEle esperamos socorro, podemos estar certos de que Ele nunca nos desamparará. Sou um velho irmão, que conheço o Senhor há quarenta e quatro anos, e digo, para seu encorajamento, que Deus nunca falhou para comigo. Nas maiores dificuldades, nas provas mais difíceis, na maior pobreza e necessidade, Ele nunca me falhou. Por Sua graça aprendi a confiar nEle,e Ele tem sempre vindo em meu socorro. Tenho prazer em falar bem do Seu nome. — Jorge Müller



OBS: AINDA EM CONSTRUÇÃO!








sábado, 28 de janeiro de 2012

Texto: O barco na neblina/George Muller


O barco na neblina 



(Autor desconhecido)


Jorge Müller, O Homem Que Literalmente Ousou Pôr em Prática o Evangelho

Jorge Müller nasceu em 1805, de pais que não conhe­ciam a Deus. Com a idade de dez anos, foi enviado a uma universidade, a fim de preparar-se para pregar o Evange­lho, não, porém, com o alvo de servir a Deus, mas para ter uma vida cômoda. Gastou esses primeiros anos de estudo nos mais desenfreados vícios, chegando, certa vez, a ser preso por vinte e quatro dias. Jorge, uma vez solto, esfor­çava-se nos estudos, levantando-se às quatro da manhã e estudando o dia inteiro até as dez da noite. Tudo isso, po­rém, ele fazia para alcançar uma vida descansada de pre­gador.
Aos vinte anos de idade, contudo, houve uma completa transformação na vida desse moço. Assistiu a um culto onde os crentes, de joelhos, pediam que Deus fizesse cair sua bênção sobre a reunião. Nunca se esqueceu desse cul­to, em que viu, pela primeira vez, crentes orando ajoelha­dos; ficou profundamente comovido com o ambiente espi­ritual a ponto de buscar também a presença de Deus, cos­tume esse que não abandonou durante o resto da vida.
Foi nesses dias, depois de sentir-se chamado para ser missionário, que passou dois meses hospedado no famoso orfanato de A. H. Frank. Apesar de esse fervoroso servo de Deus, o senhor Frank, ter morrido quase cem anos antes (em 1727), o seu orfanato continuava a funcionar com as mesmas regras de confiar inteiramente em Deus para todo o sustento. Mais ou menos ao mesmo tempo em que Jorge Müller hospedou-se no orfanato, um certo dentista, o se­nhor Graves, abandonou as Suas atividades que lhe davam um salário de 7.500 dólares por ano, a fim de ser missioná­rio na Pérsia, confiando só nas promessas de Deus para su­prir todo o seu sustento. Foi assim que Jorge Müller, o novo pregador, recebeu nessa visita a inspiração que o le­vou mais tarde a fundar seu orfanato sobre os mesmos princípios.
Logo depois de abandonar sua vida de vícios, para an­dar com Deus, chegou a reconhecer o erro, mais ou menos universal, de ler muito acerca da Bíblia e quase nada da Bíblia. Esse livro tornou-se a fonte de toda a sua inspira­ção e o segredo do seu maravilhoso crescimento espiritual. Ele mesmo escreveu: “O Senhor me ajudou a abandonar os comentários e a usar a simples leitura da Palavra de Deus como meditação. O resultado foi que, quando, a primeira noite, fechei a porta do meu quarto para orar e meditar sobre as Escrituras, aprendi mais em poucas horas do que antes durante alguns meses.” E acrescentou: “A maior di­ferença, porém, foi que recebi, assim, força verdadeira para a minha alma”. Antes de falecer, disse que lera a Bíblia inteira cerca de duzentas vezes; cem vezes o fez es­tando de joelhos.
Quando estava ainda no seminário, nos cultos domésti­cos de noite com os outros alunos, freqüentemente continuou orando até a meia-noite. De manhã, ao acordar, cha­mava-os de novo para a oração, às seis horas.
Certo pregador, pouco tempo antes da morte de Jorge Müller, perguntou-lhe se orava muito. A resposta foi esta: “Algumas horas todos os dias. E ainda, vivo no espírito de oração; oro enquanto ando, enquanto deitado e quando me levanto. Estou constantemente recebendo respostas. Uma vez persuadido de que certa coisa é justa, continuo a orar até a receber. Nunca deixo de orar!… Milhares de almas têm sido salvas em respostas às minhas orações… Espero encontrar dezenas de milhares delas rio Céu… O grande ponto é nunca cansar de orar antes de receber a resposta. Tenho orado 52 anos, diariamente, por dois homens, filhos dum amigo da minha mocidade. Não são ainda converti­dos, porém, espero que o venham a ser. – Como pode ser de outra forma? Há promessas inabaláveis de Deus e sobre elas eu descanso”.
Não muito antes de seu casamento, não se sentia bem com o costume de salário fixo, preferindo confiar em Deus em vez de confiar nas promessas dos irmãos. Deu sobre isso as três seguintes razões:
1) “Um salário significa uma importância designada, geralmente adquirida do aluguel dos bancos. Mas a vontade de Deus não é alugar bancos (Tiago 2.1-6)”.
2) “O preço fixo dum assento na igreja, às vezes, é pesado demais para alguns filhos de Deus e não quero colocar o menor obstáculo no caminho do progresso espiritual da igreja”.
3) “Toda a idéia de alugar os assentos e ter salário torna-se tropeço para o pregador, levando-o a trabalhar mais pelo dinheiro do que por razões espiri­tuais”.
Jorge Müller achava quase impossível ajuntar e guar­dar dinheiro para qualquer imprevisto, e não ir direto a Deus. Assim o crente confia no dinheiro em caixa, em vez de confiar em Deus.
Um mês depois de seu casamento, colocou uma caixa no salão de cultos e anunciou que podiam deitar lá as ofer­tas para o seu sustento e que, daí em diante, não pediria mais nada, nem a seus amados irmãos; porque, como ele disse, “Sem me aperceber, tenho sido levado a confiar no braço de carne, mas o melhor é ir diretamente ao Senhor”O primeiro ano findou com grande triunfo e Jorge Müller disse aos irmãos que, apesar da pouca fé ao come­çar, o Senhor tinha ricamente suprido todas as suas neces­sidades materiais e, o que foi ainda mais importante, ti­nha-lhe concedido o privilégio de ser um instrumento na sua obra.
O ano seguinte foi, porém, de grande provação, porque muitas vezes não lhe restava nem um xelim. E Jorge Müller acrescenta que no momento próprio a sua fé sem­pre foi recompensada com a chegada de dinheiro ou ali­mentos.
Certo dia, quando só restavam oito xelins, Müller pe­diu ao Senhor que lhe desse dinheiro. Esperou muitas ho­ras sem qualquer resposta. Então chegou uma senhora e perguntou: – “O irmão precisa de dinheiro?” Foi uma grande prova da sua fé, porém, o pastor respondeu: – “Mi­nha irmã, eu disse aos irmãos, quando abandonei meu sa­lário, que só informaria o Senhor a respeito das minhas ne­cessidades”. – “Mas”, respondeu a senhora, “Ele me disse que eu lhe desse isto”, e colocou 42 xelins na mão do prega­dor.
Outra vez passaram-se três dias sem terem dinheiro em casa e foram fortemente assaltados pelo Diabo, a ponto de quase resolverem que tinham errado em aceitar a doutrina de fé nesse sentido. Quando, porém, voltou ao seu quarto achou 40 xelins que uma irmã deixara. E ele acrescentou então: “Assim triunfou o Senhor e nossa fé foi fortalecida”.
Antes de findar o ano, acharam-se de novo inteiramen­te sem dinheiro, num dia em que tinham de pagar o alu­guel. Pediram a Deus e o dinheiro foi enviado. Nessa oca­sião, Jorge Müller fez para si a seguinte regra da qual nun­ca mais se desviou: “Não nos endividaremos, porque acha­mos que tal coisa não é bíblica (Romanos 13.8), e assim não teremos contas a pagar. Somente compraremos o que pudermos, tendo o dinheiro em mãos, assim sempre sabe­remos quanto realmente possuímos e quanto temos o direi­to de gastar”.
Deus, assim, gradualmente treinava o novo pregador a confiar nas suas promessas. Estava tão certo da fidelidade das promessas da Bíblia, que não se desviou, durante os longos anos da sua obra no orfanato, da resolução de não pedir ao próximo, e de não se endividar.
Um outro segredo que o levou a alcançar tão grande bênção de confiarem Deus, foi a sua resolução de usar o di­nheiro que recebia somente para o fim a que fora destina­do. Essa regra nunca infringiu, nem para tomar empresta­do de tais fundos, apesar de se ter achado milhares de ve­zes face a face com as maiores necessidades.
Nesses dias, quando começou a provar as promessas de Deus, ficou comovido pelo estado dos órfãos e pobres crian­ças que encontrava nas ruas. Ajuntou algumas dessas crianças para comer consigo às oito horas da manhã e a se­guir, durante uma hora e meia, ensinava-lhes as Escritu­ras. A obra aumentou rapidamente. Quanto mais crescia o número para comer, tanto mais recebia para alimentá-las até se achar cuidando de trinta a quarenta menores.
Ao mesmo tempo, Jorge Müller fundou a Junta para o Conhecimento das Escrituras na Nação e no Estrangeiro. O alvo era: 1) Auxiliar as escolas bíblicas e as escolas do­minicais. 2) Espalhar as Escrituras. 3) Aumentar a obra missionária. Não é necessário acrescentar que tudo foi fei­to com a mesma resolução de não se endividar, mas sem­pre pedir a Deus, em secreto, todo o necessário.
Certa noite, quando lia a Bíblia, ficou profundamente impressionado com as palavras: “Abre bem a tua boca, e ta encherei” (Salmo 81.10). Foi levado a aplicar essas pa­lavras ao orfanato, sendo-lhe dada a fé de pedir mil libras ao Senhor; também pediu que Deus levantasse irmãos com qualificação para cuidar das crianças. Desde aquele mo­mento, esse texto (Salmo 81.10), serviu-lhe como lema e a promessa se tornou em poder que determinou todo o curso da sua vida.
Deus não demorou muito a dar a sua aprovação de alu­gar uma casa para os órfãos. Foi apenas dois dias depois de começar a pedir, que ele escreveu no seu diário: “Hoje re­cebi o primeiro xelim para a casa dos órfãos”.
Quatro dias depois foi recebida a primeira contribuição de móveis: um guarda-roupa; e uma irmã ofereceu dar seus serviços para cuidar dos órfãos. Jorge Müller escreveu naquele dia que estava alegre no Senhor e confiante em que Ele ia completar tudo.
No dia seguinte, Jorge Müller recebeu uma carta com estas palavras: “Oferecemo-nos para o serviço do orfanato, se o irmão achar que temos as qualificações. Oferecemos também todos os móveis, etc, que o Senhor nos tem dado. Faremos tudo isto sem qualquer salário, crendo que, se for a vontade do Senhor usar-nos, Ele suprirá todas as nossas necessidades”. Desde aquele dia, nunca faltaram, no orfa­nato, auxiliares alegres e devotados, apesar de a obra au­mentar mais depressa do que Jorge Müller esperava.
Três meses depois, foi que conseguiu alugar uma gran­de casa e anunciou a data da inauguração do orfanato para o sexo feminino. No dia da inauguração, porém, ficou de­sapontado: nenhuma órfã foi recebida. Somente depois de chegar a casa é que se lembrou de que não as tinha pedido. Naquela noite humilhou-se rogando a Deus o que anelava. Ganhou a vitória de novo, pois veio uma órfã no dia se­guinte. Quarenta e duas pediram entrada antes de findar o mês, e já havia vinte e seis no orfanato.
Durante o ano, houve grandes e repetidas provas de fé. Aparece, por exemplo, no seu diário: “Sentindo grande ne­cessidade ontem de manhã, fui dirigido a pedir com insis­tência a Deus e, em resposta, à tarde, um irmão deu-me dez libras”. Muitos anos antes da sua morte, afirmou que, até aquela data, tinha recebido da mesma forma 5.000 ve­zes a resposta, sempre no mesmo dia em que fazia o pedi­do.
Era seu costume, e recomendava também aos irmãos, guardar um livro. Numa página assentava seu pedido com a data e no lado oposto a data em que recebera a resposta. Dessa maneira, foi levado a desejar respostas concretas aos seus pedidos e não havia dúvida acerca dessas respostas.
Com o aumento do orfanato e do serviço de pastorear os quatrocentos membros de sua igreja, Jorge Müller achou-se demasiadamente ocupado para orar. Foi nesse tempo que chegou a reconhecer que o crente podia fazer mais em quatro horas, depois de uma em oração, do que em cinco sem oração. Essa regra ele a observou fielmente durante 60 anos.Quando alugou a segunda casa, para os órfãos de sexo masculino, disse: “Ao orar, estava lembrado de que pedia a Deus o que parecia impossível receber dos irmãos, mas que não era demasiado para o Senhor conceder”. Ele orava com noventa pessoas sentadas às mesas: “Senhor, olha para as necessidades de teu servo…” Essa foi uma oração a que Deus abundantemente respondeu. Antes de morrer, testificou que, pela fé, alimentava 2.000 órfãos, e nenhuma refeição se fez com atraso de mais de trinta minutos.
Muitas pessoas perguntavam a Jorge Müller como con­seguia ele saber a vontade de Deus, pois não fazia nada sem primeiro ter a certeza de ser da vontade do Senhor. Ele respondia:
1) “Procuro manter o coração em tal estado que ele não tenha qualquer vontade própria no caso. De dez proble­mas, já temos a solução de nove, quando conseguimos ter um coração entregue para fazer a vontade do Senhor, seja essa qual for. Quando chegamos verdadeiramente a tal ponto, estamos, quase sempre, perto de saber qual é a sua vontade.
2) “Tenho o coração entregue para fazer a vontade do Senhor, não deixo o resultado ao mero sentimento ou a uma simples impressão. Se o faço, fico sujeito a grandes enganos.
3) “Procuro a vontade do Espírito de Deus por meio da sua Palavra. É essencial que o Espírito e a Palavra acom­panhem um ao outro. Se eu olhar para o Espírito, sem a Palavra, fico sujeito, também, a grandes ilusões.
4) “Depois considero as circunstâncias providenciais. Essas, ao lado da Palavra de Deus e do seu Espírito, indi­cam claramente a sua vontade.
5) “Peço a Deus em oração que me revele sua própria vontade.
6) “Assim, depois de orar a Deus, estudar a Palavra e refletir, chego à melhor resolução deliberada que posso com a minha capacidade e conhecimento; se eu continuar a sentir paz, no caso, depois de duas ou três petições mais, sigo conforme essa direção. Nos casos mínimos e nas tran­sações da maior responsabilidade, sempre acho esse méto­do eficiente”.Jorge Müller, três anos antes da sua morte, escreveu: “Não me lembro, em toda a minha vida de crente, num período de 69 anos, de que eu jamais buscasse, sincera­mente e com paciência, saber a vontade de Deus pelo ensi­namento do Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus, e que não fosse guiado certo. Se me faltava, porém, sinceramente de coração e pureza perante Deus, ou se eu não olhava para Deus, com paciência pela direção, ou se eu preferia o conselho do próximo ao da Palavra do Deus vivo, então errava gravemente”.
Sua confiança no “Pai dos órfãos” era tal, que nem uma só vez recusou aceitar crianças no orfanato. Quando lhe perguntavam porque assumira o encargo do orfanato, respondeu que não fora apenas para alimentar os órfãos material e espiritualmente, mas “o primeiro objetivo bási­co do orfanato era – afirmava -, e ainda é, que Deus seja magnificado pelo fato de que os órfãos sob os meus cuida­dos foram e estão sendo supridos de todo o necessário, so­mente por oração e fé, sem eu nem meus companheiros de trabalho pedirmos ao próximo; por isso mesmo se pode ver que Deus continua fiel e ainda responde às nossas ora­ções”.
Em resposta a muitos que queriam saber como o crente pode adquirir tão grande fé, deu as seguintes regras:
1) Lendo a Bíblia e meditando sobre o texto lido, che­ga-se a conhecer a Deus, por meio de oração.
2) Procurar manter um coração íntegro e uma boa consciência.
3) Se desejamos que a nossa fé cresça, não devemos evitar aquilo que a prove e por meio do que ela seja fortale­cida.
“Ainda mais um ponto: para que a nossa fé se fortale­ça, é necessário que deixemos Deus agir por nós ao chegar a hora da provação, e não procurar a nossa própria liberta­ção.
“Se o crente desejar grande fé, deve dar tempo para Deus trabalhar.”
Os cinco prédios construídos de pedras lavradas e si­tuados em Ashley Hill, Bristol, Inglaterra, com 1.700 janelas e lugar para acomodar mais de 2.000 pessoas, são teste­munhas atuais dessa grande fé de que ele escreveu.
Cada uma dessas dádivas (devemo-nos lembrar) Jorge Müller lutou com Deus em oração para obter; orou com alvo certo e com perseverança, e Deus lhe respondeu.
São de Jorge Müller estas palavras: “Muitas repetidas vezes tenho-me encontrado em posição muito difícil, não só com 2.000 pessoas comendo diariamente às mesas, mas também com a obrigação de atender a todas as demais despesas, estando a nossa caixa com os fundos esgotados. Havia ainda 189 missionários para sustentar, cerca de 100 colégios com mais ou menos 9.000 alunos, além de 4.000.000 de tratados para distribuir, tudo sob nossa res­ponsabilidade, sem que houvesse dinheiro em caixa para as despesas”.
Certa vez o doutor A. T. Pierson foi hóspede de Jorge Müller no seu orfanato. Uma noite, depois que todos se deitaram, Jorge Müller o chamou para orar dizendo que não havia coisa alguma em casa para comer. O doutor Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Müller bem sabia disso. Depois da oração deita­ram-se, dormiram e, ao amanhecer, a alimentação já esta­va suprida e em abundância para 2.000 crianças. Nem o doutor Pierson, nem Jorge Müller chegaram a saber como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã, ao senhor Simão Short, sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor. O Senhor despertara essa pessoa do sono, à noite, e mandara que le­vasse alimentos suficientes para suprir o orfanato durante um mês. E isso sem a pessoa saber coisa alguma da oração de Jorge Müller e do doutor Pierson!
Com a idade de 69 anos Jorge Müller iniciou suas via­gens, nas quais pregou centenas de vezes em quarenta e duas nações, a mais de três milhões de pessoas. Recebeu, em resposta às suas orações, tudo de Deus para pagar as grandes despesas. Mais tarde, ele escreveu: “Digo com ra­zão: Creio que eu não fui dirigido a nenhum lugar onde não houvesse prova evidente de que o Senhor me mandara para lá”. Ele não fez essas viagens com o plano de solicitar dinheiro para a junta; não recebeu o suficiente nem para as despesas de doze horas da junta. Segundo as suas pala­vras, o alvo era “que eu pudesse, por minha experiência e conhecimento das coisas divinas, comunicar uma bênção aos crentes… e que eu pudesse pregar o Evangelho aos que não conheciam o Senhor”.
Assim escreveu ele sobre um seu problema espiritual: “Sinto constantemente a minha necessidade… Nada posso fazer sozinho, sem cair nas garras de Satanás. O orgulho, a incredulidade ou outros pecados me levariam à ruína. So­zinho não permaneço firme um momento. Que nenhum leitor pense que devido à minha dedicação, eu não me pos­sa ‘inchar’ ou me orgulhar, ou que eu não possa descrer de Deus!”
O estimado evangelista, Carlos Inglis, contou a respeito de Jorge Müller:
“Quando vim pela primeira vez à América, faz trinta e um anos, o comandante do navio era devoto tal que jamais conheci. Quando nos aproximamos da Terra Nova, ele me disse: ‘Sr. Inglis, a última vez que passei aqui, há cinco se­manas, aconteceu uma coisa tão extraordinária que foi a causa de uma transformação de toda a minha vida de cren­te. Até aquele tempo eu era um crente comum. Havia a bordo conosco um homem de Deus, o senhor Jorge Müller, de Bristol. Eu tinha passado 22 horas sem me afastar da ponte de comando, nem por um momento, quando fui as­sustado por alguém que me tocou no ombro. Era o senhor Jorge Müller. Houve, então, entre nós o seguinte diálogo:
- Comandante – disse o senhor Müller, – vim dizer-lhe que tenho de estar em Quebec no sábado, à tarde.
Era quarta-feira.
- Impossível – respondi.
- Pois bem, se seu navio não pode levar-me, Deus acha­rá outro meio de transporte. Durante 57 anos nunca deixei de estar no lugar à hora em que me achava comprometido.
- Teria muito prazer em ajudá-lo, mas o que posso fa­zer? – Não há meios!
- Vamos aqui dentro para orar – sugeriu.
Olhei para aquele homem e disse a mim mesmo: ‘De qual casa de doidos escapou este?’ Nunca eu ouvira al­guém falar desse modo.
- Sr. Müller, o senhor vê como é espessa esta neblina.
- Não – respondeu ele – os meus olhos não estão na neblina, mas no Deus vivo que governa todas as circuns­tâncias da minha vida.
O senhor Müller caiu de joelhos e orou da forma mais simples possível. Eu pensei: ‘É uma oração como a de uma criança de oito ou nove anos’. Foi mais ou menos assim que ele orou: ‘Ó Senhor, se for da tua vontade, retira esta neblina dentro de cinco minutos. Sabes como me compro­meti a estar em Quebec no sábado. Creio ser isso a tua von­tade.”
Quando findou, eu queria orar também, mas o senhor Müller pôs a sua mão no meu ombro e pediu que não o fi­zesse, dizendo:
- Comandante, primeiro o senhor não crê que Deus faça isso, e, em segundo lugar, eu creio que Ele já o fez. Não há, pois, qualquer necessidade de o senhor orar nesse sentido. Conheço, comandante, o meu Senhor há cinqüen­ta e sete anos e não há dia em que eu não tenha audiência com Ele. Levante-se, por favor, abra a porta e verá que a neblina já desapareceu.
Levantei-me, olhei, e a neblina havia desaparecido. No sábado, à tarde, Jorge Müller estava em Quebec.’”
Para o ajudar a levar a carga dos orfanatos e a apro­priar-se das promessas de Deus em oração, lado a lado com ele, Jorge Müller tinha consigo, havia quase quarenta anos, uma esposa sempre fiel. Quando ela faleceu, milha­res de pessoas assistiram ao seu enterro, das quais cerca de 1.200 eram órfãos. Ele mesmo, fortalecido pelo Senhor, conforme confessou, dirigiu os cultos fúnebres no templo e no cemitério.
Com a idade de 90 anos pregou o sermão fúnebre da se­gunda esposa, como o fizera na morte da primeira. Uma pessoa que assistiu a esse enterro, assim se expressou: -”Tive o privilégio, sexta-feira, de assistir ao enterro da se­nhora Müller… e presenciar um culto simples, que foi, tal­vez, pelas suas peculiaridades, o único na história do mun­do: Um venerável patriarca preside ao culto do início ao fim. Com a idade de noventa anos, permanece ainda cheio daquela grande fé que o tem habilitado a alcançar tanto, e que o tem sustentado em emergência, problemas e traba­lhos duma longa vida…”
No ano de 1898, com a idade de noventa e três anos, na última noite antes de partir para estar com Cristo, sem mostrar sinal de diminuição de suas forças físicas, deitou-se como de costume. Na manhã do dia seguinte foi “cha­mado”, na expressão de um amigo ao receber as notícias que assim explicam a partida: “O querido ancião Müller desapareceu de nosso meio para o Lar, quando o Mestre abriu a porta e o chamou ternamente, dizendo: ‘Vem!’”
Os jornais publicaram, meio século depois da sua mor­te, a seguinte notícia: “O orfanato de Jorge Müller, em Bristol, permanece como uma das maravilhas do mundo. Desde a sua fundação, em 1836, a cifra que Deus tem con­cedido, unicamente em resposta às orações, sobe a mais de vinte milhões de dólares e o número de órfãos ascende a 19.935. Apesar de os vidros de cerca de 400 janelas terem sido partidos recentemente por bombas (na segunda guer­ra mundial), nenhuma criança e nenhum auxiliar foi feri­do”.

Fonte: O livro, “Herois da Fé” de Orlando Boyer



Sugestão de filmes: O contato

O Contato
         
O observatório de Sierra Nevada está em festa. Seus poderosos instrumentos registram sinais inteligentes nos céus que provam a existência de seres extraterrestres. Emmett Shaw, o carismático bilionário dono do local, chama a imprensa para registrar sua descoberta como sendo o fato mais importante que o ser humano já viveu. Mal sabe ele que aquela descoberta é o estopim para uma série de acontecimentos sensacionais. Será uma guerra de nervos entre uma jornalista, um especialista em computadores e um oficial do exército, que também sabe do contato feito com o espaço sideral. Mas eles não contavam com um inesperado acontecimento, que vai dar outro rumo à história.  


OBS: Não confundir com o filme: Contato.

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